quarta-feira, 26 de outubro de 2011

     Nem tudo o que escrevo na primeira pessoa se trata de mim, dos meus pensamentos ou dos meus sentimentos... Mas por vezes apetece-me escrever assim, coisas que podem não ser do "eu". Então aqui vai:


      Prometi a mim mesma não voltar a escrever cartas para um "tu" que não existe ou talvez o "tu" exista e as cartas é que não deviam existir... Porque te diria qual é o caso?
     A questão é, quando não se pode dizer o que se sente, o que resta senão escrever?
    Por isso escrevo-te e penso que por algumas vezes ainda, até quando não sei, mas sei que não preciso de me preocupar de que um dia venhas a saber da existência destas cartas, porque são cartas sem destino.
   Tinha muita coisa que gostava de te dizer, mas não estás aqui para que o possa fazer e mesmo se estivesses provavelmente não diria nem metade do que gostaria. Não vou escrever essas coisas desinteressantes que gostava que soubesses, por hoje apenas te escrevo/peço uma coisa: Por favor, não me faças ficar apaixonada por ti.

     Ass: Alguém


8 comentários:

  1. se é segredo, provavelmente não é nada do que estás a pensar :p

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  2. Só tenho a dizer que a mensagem geral do texto me é muito familiar...!

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  3. pois é eu sei, não foi minha intenção "roubar" a ideia, aliás, antes assim fosse... mas calhou ser assim.

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  4. Achas que foi isso que quis dizer? Nada disso, gosto do texto, até mesmo por me ser familiar :) Ia-me dando um ataque quando comecei a ler, mas depois pensei "uff...é só parecido! Não te fez passar vergonhas!" e pronto.

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  5. haha pensaste que eu ia meter? claro que não... não que não valesse a pena, porque está muito bom, mas acho que não ias achar muita piada portanto não te preocupes ;)
    esse eu escrevi numa aula secante e sabes que mais? odeio que ter que escrever o que te soa familiar... porque raio as histórias más se repetem? -_-'

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